Origem
Constantim, Miranda do Douro (Trás-os-Montes)
Recolha
De: Domingos Morais
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Registos
Intérprete: GEFAC
Espetáculo: Sete Luas
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Outras Informações
“Alta vai a Lua”, mais conhecida pelo original, “A lua vai tanto alta”, é uma canção de natal tradicional portuguesa,
de origem que remonta ao século XVI. Trata-se, portanto, de um romance tradicional ibérico. A letra é da ilha de São Jorge,
surgindo publicada em 1869 nos «Cantos Populares do Arquipélago Açoriano» por Teófilo Braga.
Atualmente, é mais conhecida segundo um arranjo com diferente melodia por Fernando Lopes-Graça para a «Primeira Cantata do Natal»,
identificada pelo compositor português como proveniente de Trás-os-Montes.
Letra
Alta vai a lua alta
Mais que o sol do meio-dia
E mais alta vai a senhora
Quando para Belém ia
E Madalena ia atrás dela
E alcançá-la não podia
E alcançou-a em Belém
Onde ela estava parida
E era tanta a sua pobreza
Que nenhum coeiro tinha
Deitou mãos à sua cabeça
A um véu que ela trazia
E agarrou tesoirinhas de oiro
E em três tiras o partia
Uma para pela manhã
Outra para o meio-dia
E outra para o meio da noite
Onde Jesus se envolvia
Voltar ao Cancioneiro
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Last Updated: 5 Janeiro, 2025 by gefac
ALTA VAI A LUA
Origem
Constantim, Miranda do Douro (Trás-os-Montes)
Recolha
De: Domingos Morais
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Registos
Intérprete: GEFAC
Espetáculo: Sete Luas
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Outras Informações
“Alta vai a Lua”, mais conhecida pelo original, “A lua vai tanto alta”, é uma canção de natal tradicional portuguesa,
de origem que remonta ao século XVI. Trata-se, portanto, de um romance tradicional ibérico. A letra é da ilha de São Jorge,
surgindo publicada em 1869 nos «Cantos Populares do Arquipélago Açoriano» por Teófilo Braga.
Atualmente, é mais conhecida segundo um arranjo com diferente melodia por Fernando Lopes-Graça para a «Primeira Cantata do Natal»,
identificada pelo compositor português como proveniente de Trás-os-Montes.
Letra
Alta vai a lua alta
Mais que o sol do meio-dia
E mais alta vai a senhora
Quando para Belém ia
E Madalena ia atrás dela
E alcançá-la não podia
E alcançou-a em Belém
Onde ela estava parida
E era tanta a sua pobreza
Que nenhum coeiro tinha
Deitou mãos à sua cabeça
A um véu que ela trazia
E agarrou tesoirinhas de oiro
E em três tiras o partia
Uma para pela manhã
Outra para o meio-dia
E outra para o meio da noite
Onde Jesus se envolvia
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