Origem
Elvas, Évora
Reinterpretações e Outros Arranjos
Intérprete: Grupo Folclórico Tradições de Baixo Douro
Ouvir
Outras Informações
O texto desta cantiga eborense, comum a muitas outras cantigas de Natal alentejanas, é datável do século XVIII.
Contudo, a melodia só foi coligida entre 1930 e 1931 por uma pianista da terra chamada Gertrudes Cartaxo, que foi base para duas publicações posteriores:
pelo compositor português Fernando Lopes-Graça em 1954 n’A Canção Popular Portuguesa e pelo etnomusicólogo Michel Giacometti em 1981 no Cancioneiro Popular Português.
É também conhecida por Olhei para o Céu, Natal de Elvas, Não façam bulha ao Deus Menino.
Letra
Arre burriquito vamos a Belém
Ver o Deus menino
Que a senhora tem
Que a senhora tem
Que a senhora adora
Arre burriquito vamos nos embora
Eu hei-de dar ao menino
Uma fitinha para o chapéu
Ele também me há-de dar
Um lugarzinho no céu
Olhei para o céu
Estava estrelado vi o Deus menino
Em palhas deitado
Em palhas deitado
Em palhas estendido
Filho duma rosa dum cravo nascido
Não façam bulha ao Deus Menino
Não o acordeis que está dormindo
Em vez de o brindar com algum mimo
Dêem-lhe leite que é pequenino
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Last Updated: 6 Janeiro, 2025 by gefac
EU HEI-DE DAR AO MENINO
Origem
Elvas, Évora
Reinterpretações e Outros Arranjos
Intérprete: Grupo Folclórico Tradições de Baixo Douro
Ouvir
Outras Informações
O texto desta cantiga eborense, comum a muitas outras cantigas de Natal alentejanas, é datável do século XVIII.
Contudo, a melodia só foi coligida entre 1930 e 1931 por uma pianista da terra chamada Gertrudes Cartaxo, que foi base para duas publicações posteriores:
pelo compositor português Fernando Lopes-Graça em 1954 n’A Canção Popular Portuguesa e pelo etnomusicólogo Michel Giacometti em 1981 no Cancioneiro Popular Português.
É também conhecida por Olhei para o Céu, Natal de Elvas, Não façam bulha ao Deus Menino.
Letra
Arre burriquito vamos a Belém
Ver o Deus menino
Que a senhora tem
Que a senhora tem
Que a senhora adora
Arre burriquito vamos nos embora
Eu hei-de dar ao menino
Uma fitinha para o chapéu
Ele também me há-de dar
Um lugarzinho no céu
Olhei para o céu
Estava estrelado vi o Deus menino
Em palhas deitado
Em palhas deitado
Em palhas estendido
Filho duma rosa dum cravo nascido
Não façam bulha ao Deus Menino
Não o acordeis que está dormindo
Em vez de o brindar com algum mimo
Dêem-lhe leite que é pequenino
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