Rua Padre António Vieira, Edifício da AAC, 3000-315 Coimbragefac.uc@gmail.com
Manhã
MANHÃ
Estreia, 11 Abril 2013, Teatro da Cerca de São Bernardo
SINOPSE
São tantas as mulheres que se escondem sob as saias da memória: são santas, mães, adúlteras, virgens, perdidas; o corpo da fecundidade e o vulto enlutado da morte; a sabedoria serena, o desejo em que ardemos. As mãos que redimem são as mesmas que colhem o fruto da traição e do pecado, que nos dão o colo e o castigo madrasto, que amassam o pão que comemos, enquanto tangem, pela calada, as cordas da libertação. Poderão até ser as marias reais, que guardam a força constante e inquebrantável dos dias, ou as flores que sonhámos de uma beleza impossível, mas nunca deixarão de ter um nome e de o reclamar a viva voz. Como quem, cantando sobre a roda, faz correr a vida em vez de água, há mulheres que marcam com os seus pés o próprio passo do tempo, fiando com paciência o leito em que correm a tradição e a memória, e que nos há-de levar ao que somos.
Trazem-no cerzido no corpo, o tempo que pesa, passa, e que há-de vir emprenhar o chão de que sempre nos erguemos, como um dia que não espera pra nascer.
MANHÃ combinou as diversas vertentes trabalhadas pelo GEFAC (dança, teatro, música e cantares) para evidenciar, como tema central, a representação da mulher na cultura popular portuguesa. Associando diversos meios audiovisuais, influências técnicas de teatro, dança e performance contemporâneas ao tratamento das músicas e danças tradicionais, procurou-se a criação de um momento de partilha com o público que confirmasse o valor artístico das manifestações populares, enquanto terreno fértil para a criação contemporânea e ponto de encontro numa identidade comum.
Manhã
MANHÃ
Estreia, 11 Abril 2013, Teatro da Cerca de São Bernardo
SINOPSE
São tantas as mulheres que se escondem sob as saias da memória: são santas, mães, adúlteras, virgens, perdidas; o corpo da fecundidade e o vulto enlutado da morte; a sabedoria serena, o desejo em que ardemos. As mãos que redimem são as mesmas que colhem o fruto da traição e do pecado, que nos dão o colo e o castigo madrasto, que amassam o pão que comemos, enquanto tangem, pela calada, as cordas da libertação. Poderão até ser as marias reais, que guardam a força constante e inquebrantável dos dias, ou as flores que sonhámos de uma beleza impossível, mas nunca deixarão de ter um nome e de o reclamar a viva voz. Como quem, cantando sobre a roda, faz correr a vida em vez de água, há mulheres que marcam com os seus pés o próprio passo do tempo, fiando com paciência o leito em que correm a tradição e a memória, e que nos há-de levar ao que somos.
MANHÃ combinou as diversas vertentes trabalhadas pelo GEFAC (dança, teatro, música e cantares) para evidenciar, como tema central, a representação da mulher na cultura popular portuguesa. Associando diversos meios audiovisuais, influências técnicas de teatro, dança e performance contemporâneas ao tratamento das músicas e danças tradicionais, procurou-se a criação de um momento de partilha com o público que confirmasse o valor artístico das manifestações populares, enquanto terreno fértil para a criação contemporânea e ponto de encontro numa identidade comum.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Concepção Artística: GEFAC (criação colectiva)
Concepção musical: GEFAC
Grafismo: GEFAC
Vídeo: Henrique Patrício
Imagens: GEFAC, Henrique Patrício, MemoriaMedia, O Povo que Canta
Desenho de luz: Wilma Moutinho
Cenografia: GEFAC
Figurinos: GEFAC
Produção: GEFAC
FOTOGRAFIAS
Henrique Patrício
Partilhar
Próximos eventos
Não existem eventos agendados de momento.